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  “Bob & Carol & Ted & Alice”, a comédia dos novos tempos faz 55 anos Alguns filmes precisam ser apreciados com o espectador avisado de que os tempos são outros, hoje. É o caso de “Bob & Carol & Ted & Alice”, hoje com 55 anos de idade e encenado na primeira infância da minissaia e do amor livre.   O enredo se resume a “ depois de retornar a Los Angeles de uma sessão de terapia de grupo, o documentarista Bob Sanders (Robert Culp) e sua esposa, Carol (Natalie Wood), se tornam conselheiros vigilantes de casais, oferecendo conselhos não solicitados a seus melhores amigos, Ted (Elliott Gould) e Alice Henderson (Dyan Cannon). Não querendo ser rudes, os Hendersons brincam, mas alguma tensão sexual latente entre os quatro logo vem à tona, e desejos há muito enterrados não permanecem enterrados por muito tempo”. Confissões de relações sexuais fora do casamento dos dois pares de atores são a base da atuação deles, e as reações são novidade, para o padrão de compor
  “O GRANDE MOTIM”, MELHOR FILME DE 1936, COM CHARLES LAUGHTON E CLARK GABLE INDICADOS Charles Laughton – que depois seria o inesquecível advogado de defesa em “Testemunha da Acusação” e um inefável “Fantasma de Canterville” num minifilme da Metro – domina por inteiro as cenas de “The Mutiny of the Bounty”, de 1935, remasterizado e distribuído pela Netflix. O filme ganhou o Oscar de 1936, e Laughton e Clark Gable foram indicados para Melhor Ator, num total de oito indicações para o filme. Laughton interpreta o raivoso capitão Bligh, nessa aventura do século XVIII, em que seu navio de três mastros é encarregado de dirigir-se até Tahiti, no Pacífico Sul, em busca de mil mudas de fruta-pão para transplante e criação na Inglaterra. Bligh exerce seu comando com muita competência nessa viagem de 23 mil milhas ao redor do mundo, mas consegue se inimizar com a tripulação, porque não tem qualquer critério disciplinar e manda surrar de chicote os marinheiros que cometem pequenos deslizes –
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  “JULGAMENTO DE NUREMBERG”: MELHOR FILME DE TRIBUNAL Ficção inspirada em cruéis fatos reais – especialmente o caso Katzenberger – compõe a essência do filme “Julgamento em Nuremberg” (1961), que transcorre durante 186 minutos para nos transportar à sala de audiência de um tribunal que julgará crimes de guerra contra autoridades nazistas, nas pessoas de   quatro juízes e promotores de Justiça do país nazista. Eles são acusados de terem usado seus altos cargos para permitir e legalizar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra o povo judeu, durante a 2ª Guerra Mundial. As argumentações que enriquecem o filme foram reunidas pelo escritor americano Abby Mann. O diretor Stanley Kramer, conhecido por ser um artesão meticuloso, dirige com muita segurança um elenco onde se destaca o ator Spencer Tracy (como o juiz aposentado da causa), Richard Widmark (coronel do exército e advogado da acusação), Maximilian Schell (o defensor dos réus Herr Hans Rolfe), Montgomery Clift (uma testemunh
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  “MOONRISE KINGDOM”, O AMOR AOS 12 ANOS Fuja do seu mundo e mergulhe nessa ilha paradisíaca das costas da Nova Inglaterra, conheça o acampamento, o Fort Lebanon e o grupo de escoteiros que obedecem a uma série de macetes próprios deles. Saiba que Sam (Jared Gilman) , órfão, resolve fugir porque tem problemas de relacionamento com seus colegas. Ele combina encontrar-se com Suzy (Kara Hayward), filha de moradores da ilha, que também leva uma difícil vida familiar. Esse é o começo do enredo desta comédia com momentos de drama, sem título em português, que passa no TeleCine Cult: “Moonrise Kingdom”, produzido em 2012, ambientado em 1965, com o casal de atores Suzy e Sam, que tem 12 anos na história e na vida real e vivem momentos de aventura e de paixão próprios da idade, entremeados com comportamento de escoteiros. Em sua fuga eles precisam esconder-se de um grupo peculiar de adultos (Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Frances McDormand, Tilda Swinton), que moram ou trabalha